quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Psicologia do desenvolvimento

Deficiência auditiva (D. A.)

Segundo o decreto 3.298, de dezembro de 1999, a deficiência auditiva é uma “perda parcial ou total das possibilidades auditivas sonoras, variando em graus e níveis”.
Esta deficiência pode ser congênita (indivíduo que nasce com a impossibilidade de ouvir algum som) ou adiquirida (indivíduo que nasce com a audição em perfeita ordem, mas devido a doenças ou lesões acabam perdendo-a).
A qualidade da audição pode ser influenciada por características como a intensidade e a frequência. A intensidade é originada pela amplitude da onda sonora e se refere ao volume do som. Ela é medida em decibéis (dB), portanto a habilidade de ouvir alguns sons dependerá do grau de perda em decibéis, onde a audição normal será de 0 à 15 dB.

As perdas auditivas classificam-se em:

Ø  Perda auditiva leve (26 a 40 dB): O indivíduo apresenta dificuldade em compreender as palavras por não perceberem os fonemas. Ele não consegue ouvir quando a voz está distante;

Ø  Perda auditiva moderada (41 a 70 dB): O indivíduo identifica ruídos graves, consegue compreender verbalmente através da aptdão visual.

Ø  Perda auditiva profunda: O indivíduo não consegue perceber a voz humana, pois não existe um feedback auditivo, porém as pistas visuais são percebidas com êxito.

    O deficiente auditivo e a sociedade
Em primórdio a deficiência era definida como castigo de Deus, pocessões demoníacas, doenças, fatos naturais e, quase nunca como caso especial que necessita de cuidados especiais.
“...possuídas por maus espíritos ou vítimas de sina diabólica e feitiçarias”
(JONSSON; 1994,P. 61)
                Os deficientes eram rejeitados pela sociedade que os ignoravam, perseguiam e até mesmo exploravam de variadas formas. Durante a Idade Média, esses indivíduos foram perseguidos, julgados e ainda levados à morte, pois acreditava-se que esta seria a forma “mais eficaz “ de resolver tal problema.
               Os deficientes auditivos (D. A.) também eram perseguidos por serem diferentes já que, nessa época o “diferente” era incompreensível aos olhos da sociedade.
               A partir do século XX ouviu-se falar no termo deficiência, porém um termo que levou a distorção do significado para o deficiente auditivo foi o “surdo-mudo”, o mesmo generalizava a idéia de que todo surdo era mudo. Mais tarde, foi comprovado com o passar dos anos que, os D. A. congênitos eram mudos não por apresentarem problemas nas cordas vocais e sim por não ouvir e, consequentemente não aprendendo a falar.
             A partir de então, devido aos estudos aprofundados sobre deficiências, vários progressos foram adiquiridos aos portadores de deficiências que passaram aserem vistos como cidadãos com direitos e deveres perante a sociedade, porém estes nem sempre são cumpridos e o preconceito ainda é bastante notável.

Desenvolvimento de crianças com D.A
Crianças surdas filhas de pais ouvintes se desenvolvem nos primeiros anos de vida com uma competência comunicativa igual as outras crianças. Isso se dá pela interação estabelecida entre a mãe e a criança, que não depende diretamente da audição para acontecer.
O problema começa a acontecer quando a interação passa a depender mais da audição. A partir do momento que os pais não vêem o surgimento das primeiras palavras, eles perdem o foco que era posto inicialmente na interação comunicativa.
Esta perda afetará o desenvolvimento da linguagem nesta criança que necessita de aprender, com precisão, uma maneira de se comunicar.
De acordo com Moore (1980),
“os pais estruturam os seus atos comunicativos de forma a estimular no seu filho as      modalidades sensoriais; auditivas; visuais; tácteis e cinestésicas. Usam a voz para estimular a modalidade visual e o tocar para estimular as modalidades táctil e cinestésica. As estratégias acima delineadas podem ser usadas isoladamente ou em combinação para construir frases”.
Devido à falta de um modelo consistente de comunicação com os pais, a criança terá dificuldade de desenvolver a comunicação e a linguagem. Conseqüentemente os pais não conseguiram adiquirir a fluência da linguagem gestual como a da língua materna, é nesse contexto que aparece o papel do educador sendo fundamental tanto para as crianças como para os pais. É necessário ressaltar que a criança surda necessita de uma comunicação verbal constante, para que ela tome consciência dos sons e da sua capacidade de produzi-los, percebendo que esse sempre tem um significado, pois só assim desenvolverá o gosto pela comunicação.

   Aspectos cognitivos e emocionais

Segundo Vygostysk (1993),
“o maior desafio para o deficiente auditivo no campo intelectual é a formação de conceitos, generalizações e abstrações por envolverem comportamentos verbais, sendo mais importante para eles a memória visual”
Os deficientes auditivos podem apresentar problemas de comportamento, como:

Ø  Hesitação no contato com pessoas estranhas;

Ø  Hesitação em usar o aparelho auditivo;

Ø  Inflexibilidade de pensamento;

Ø  Ansiedade;

Ø  Tendência para o isolamento social;

Ø  Concentração reduzida.

O autoconceito e a imagem corporal podem sofrer influência da surdez, uma vez que são constituídos através de experiências procedentes do sistema cinestésico, vestibular e tátil.
“Quando a criança amadurece e começa a dar significado às informações visuais e verbais e que a imagem corporal e o autoconceito são afetados por estes sistemas. Normalmente esta mudança começa entre 7 e 8 anos. As crianças com deficiência visual e auditiva tem um grande impacto nessa mudança.”
(Pedrinelli e Teixeira, 1994)
  Identificação de uma criança com Deficiência Auditiva

Ø  Do nascimento aos doze meses:

·      Não há reação a um bater de palma forte;

·      Não há resposta à fala dos pais;

·      Não há um entendimento quando chamado pelo nome;

·      Não procura com os olhos de onde vem o som;

·      Não há imitação de sons.



Ø  Dos doze meses aos cinco anos de idade:

·      Quando chamado pelo nome, há uma reação desde que veja quem o chama;

·      Inicia-se a comunicação através da linguagem de sinais;

·      Não consegue localizar a direção do som;

·      Não gosta de ouvir histórias;

·      Apresenta infecções nos ouvidos e dores de cabeça;

·      Quando os pais falam, eles observam seu rosto;

·      Seu vocabulário não é enriquecido.



Ø  Com mais de cinco anos:

·      Não há resposta, se chamada oralmente;

·      Tem dificuldade em compreender as conversas em língua oral;

·      Confunde direções;

·      Prefere brincar sozinho;

·      Apresenta pobre vocabulário;

·      Tem dores freqüentes de ouvido.

Contexto escolar
 A vida de uma criança com deficiência auditiva tem chance de ser bem sucedida quando há uma participação familiar de qualidade, de especialistas empenhados e a oportunidade de ter uma vida escolar com professores capacitados.
É nesse momento que os pais se deparam com a dúvida. Qual escola escolher? Uma para alunos “ditos normais”, ou uma para crianças especiais? Eis um desafio.
Alguns defendem que as crianças deficientes devem crescer em uma escola regular, em contato com todos os tipos de crianças e que isso ainda ajudaria no desenvolvimento de todos, tanto os deficientes como os comuns. Segundo Sônia Armelin, mãe de Cristina, portadora de deficiência, em entrevista concedida à Revista Educação, em março de 2002:
“a melhor é uma escola regular, foi o que ela optou desde o começo. Quem cresce a vida inteira do lado de uma pessoa diferente passa a aceitá-la como ela é. Minha filha nunca passou constrangimento por causa das crianças, mas já houve comentários de pais e até mesmo de professores”, conta ela.
Outros são a favor que as crianças se desenvolvam em uma escola com pessoas que tenham a sua deficiência. Porque nestas instituições os professores, especialmente qualificados para tal realidade, podem oferecer uma atenção especial para essas crianças. Essas escolas especiais oferecem um tipo de educação onde as habilidades dessas crianças podem ser estimuladas, com brincadeiras, exercícios, atividades que ajudam a desenvolver a sua capacidade cognitiva, emocional, entre outras.
Um ponto muito importante no contexto escolar e a qualificação dos profissionais, que por muitas vezes se sentem confusos, sem saber lidar com essas crianças.
 O nosso sistema governamental não apresenta iniciativas concretas e radicais para a criação de projetos e leis para que o desenvolvimento dos deficientes tenha a mesma importância que dos “ditos normais”. Isso e bem notável na qualificação dos professores nas faculdades, não são instruídos a inserir os conhecimentos de acordo com a realidade de cada aluno. O professor precisa ser capacitado para estimular o desenvolvimento, com sucesso, de todo o educando presente em sala, sem exceção dos deficientes.
 E por que não unir essas duas opiniões. É muito importante que a criança especial possa freqüentar uma classe com alunos que não apresentam deficiências, e em outro período do dia possam freqüentar atendimentos especializados. A qualificação do professor inclui muito o aperfeiçoamento da linguagem (LIBRAS) e o empenho do professor com as crianças surdas.
O que faz uma criança surda se desenvolver normalmente é a estrutura a ela oferecida, como a aceitação familiar e inserção escolar. Muitos deficientes auditivos têm o desenvolvimento intelectual diferente do cronológico, porque os familiares enclausuram os surdos, como se fossem doentes, inibindo seu desenvolvimento normal. Da mesma forma os professores devem estimulá-los cognitivamente, assim como estimulam os alunos ouvintes. A diferença e que os surdos necessitam de um grande estímulo visual para aprender.
A aquisição da Língua de Sinais não garante a um surdo uma aprendizagem significativa, do mesmo modo que ter um língua oral desenvolvida não garante que um ouvinte não terá problemas no aproveitamento escolar. O ambiente onde o surdo está inserido favorece ou não o seu desenvolvimento. Os alunos com surdez devem ter direito de acesso ao conhecimento, a acessibilidade e ao atendimento Educacional Especializado. O mesmo deve ajudar o surdo a superar suas limitações e desenvolver suas habilidades.
A Educação especial é garantida pela Declaração da Salamanca, pela Constituição Federal Brasileira, pela Declaração Universal dos Direitos do Homem e pelo Estatuto da Criança e do Adolescente. O deficiente auditivo tem capacidade para freqüentar a escola e deve exigir esse direito. Uma pessoa com deficiência auditiva geralmente apresenta dificuldades para falar e identificar sons demoram a compreender as informações que chegam a ela por meio da fala.
O maior problema na educação dos deficientes auditivos é a linguagem, onde a comunicação deve ser passada para eles pelos professores, de forma coerente e segura.
Não se pode exigir que um surdo utilize a forma oral de comunicação, pois assim como quando falamos de algo e pensamos na sua imagem, eles também podem compreender o significado do termo, sem necessariamente precisar que se use a linguagem falada. Alem disso, não se pode reduzir aos surdos a ação de decorar palavras, pois antes e preciso que eles compreendam o significado destas.
Sendo assim, através do domínio da língua de Sinais, os deficientes auditivos podem compreender melhor o mundo e construir sua própria história.

 Interação dos familiares de crianças com problemas auditivos
A interação entre a família e a criança com deficiência auditiva e fundamental para o desenvolvimento das adaptações no convívio social, mas nem sempre isso ocorre neste contexto.
Em muitos casos a exclusão começa no âmbito familiar, com a descoberta da deficiência que o filho possui, a partir daí a família e bombardeada por dúvidas e receios de como o futuro da criança será atingido de forma negativa pela sociedade.
Quando um casal espera um filho, gera-se todas as expectativas em torno dele, idealizando uma vida bem-sucedida no que ela oferece. No entanto, quando a família recebe a notícia de que a criança e deficiente auditiva, surgem vários questionamentos, tais como. Como será o futuro dessa criança? Como educá-la? Como inseri-la numa sociedade tão cheia de preconceitos?
 Em geral a chegada do bebe que apresenta uma deficiência torna-se um evento traumático e desestruturado, que interrompe o equilíbrio familiar. O impacto inicial e sua extensão e profundidade estão diretamente ligados a dinâmica interna de cada família e de cada um de seus membros. Em cada família, por mais que existam semelhanças entre marido e mulher, as reações do nascimento do filho com deficiência são diferentes. Cada um possui um tipo de personalidade, assim trazem consigo valores adquiridos em suas famílias e encontra a sua própria forma de enfrentar a situação. Geralmente há um isolamento, com cada um percebendo apenas os seus respectivos sentimentos e necessidades, não sendo capaz de enxergar o outro.
Analisando a criança no ceio familiar, percebe-se a super proteção da própria família, afirmando assim, para a própria criança, a forma diferenciada como ela e tratada e confirmando o preconceito partindo do seu próprio convívio em família.

    Nesse contexto o deficiente auditivo sofrera a exclusão na sociedade pois, terá o estigma de pessoa frágil, coitadinhos e incapazes de estabelecer vínculos sociais. Então a criança começa um processo de isolamento social, pressupondo que sua segurança e afetividade só serão asseguradas no meio familiar. Passam a ser totalmente dependentes e acham-se enquadrados na categoria de “anormais”, por ter sua deficiência como peso, mais uma forma de impedimento da formação de vínculos sociais.
 Alguns pais mesmo vendo que o filho deficiente apresenta evoluções, não se sentem gratificados, pois a sua revolta e rejeição são muito fortes, necessitando de um longo processo de elaboração e reflexão, para que possam colocar o seu filho em primeiro plano e não a sua deficiência.
Como agente socializador, a família ocupa o primeiro lugar, pois e dentro desta unidade básica para as interações humanas, que a criança aprende ou deixa de aprender os elementos básicos de cooperação e concordância com padrões de grupo.
 E dentro do grupo familiar que a criança forma conceitos sobre si como pessoa e começa a aprender habilidades para que se torne independente e membro responsável de sociedades maiores.
As famílias devem proporcionar suporte a criança para que essas possam ser pessoas emocionalmente equilibradas, capazes de estabelecerem vínculos afetivos satisfatórios e respeitosos com outros e com a própria entidade.
O primeiro passo para a tão sonhada integração e o carinho e o incentivo dentro do próprio lar, sem esse apoio não há auto-estima, tornando em conseqüência disso, obstáculos maiores do que eles são.

sábado, 20 de novembro de 2010

Não deixem de ler!

Romeu Kazumi Sassaki
Consultor de inclusão social, 4/1/05.
Quanto à pessoa do surdo
Como chamaremos esta pessoa? Como nos referiremos a ela?
  • Surda?
  • Pessoa surda?
  • Deficiente auditiva?
  • Pessoa com deficiência auditiva?
  • Portadora de deficiência auditiva?
  • Pessoa portadora de deficiência auditiva?
  • Portadora de surdez?
  • Pessoa portadora de surdez?
Em primeiro lugar, vamos parar de dizer ou escrever a palavra “portadora” (como substantivo e como adjetivo). A condição de ter uma deficiência faz parte da pessoa e esta pessoa não porta sua deficiência. Ela tem uma deficiência. Tanto o verbo “portar” como o substantivo ou adjetivo “portadora” não se aplicam a uma condição inata ou adquirida que está presente na pessoa.
Uma pessoa só porta algo que ela possa não portar, deliberada ou casualmente. Por exemplo, uma pessoa pode portar um guarda-chuva se houver necessidade e deixá-lo em algum lugar por esquecimento ou por assim decidir. Não se pode fazer isto com uma deficiência, é claro.
Um outro motivo para descartarmos as palavras “portar” e “portadora” decorre da universalização do conhecimento pela internet, processo este que está nos conectando em tempo real com o mundo inteiro. Assim, por exemplo, ficamos sabendo que em todos os lugares do mundo as pessoas com deficiência desejam ser chamadas pelo nome equivalente, em cada idioma, ao termo “pessoas com deficiência”. Exemplos:
  • persons with a disability ou people with disabilities (em países onde se fala a língua inglesa).
  • personas con discapacidad (em países de fala espanhola).
  • pessoa com deficiência (No Brasil, em Portugal e em outros países onde se fala a língua portuguesa).
Por extensão, naqueles países fala-se e escreve-se assim:
  • persons with a hearing impairment, persons with deafness, deaf people.
  • personas con sordera, personas con discapacidad auditiva, personas sordas.
  • pessoas com deficiência auditiva, pessoas com surdez, pessoas surdas.
Em outros países não se usa uma palavra equivalente a “portadora de” para se referir à pessoa com deficiência. Já aconteceu em mais de uma ocasião um fato lamentável se não cômico. Brasileiros vertendo para o inglês um texto de palestra, lei ou livro escrito em português, cometeram a seguinte barbaridade:
  • carriers of disabilities.
  • persons carrying a disability.
Entenda-se: “carriers of” e “carrying” seriam a versão inglesa de “portadores de” e “que portam”, respectivamente. Quando os americanos leram o texto assim vertido para o inglês, eles não entenderam por qual motivo as pessoas eram portadoras (carregadoras) de deficiência.ou por qual razão elas estavam portando (carregando) uma deficiência.
Resolvido o problema dos termos “portar” e “portadora de”, passemos à deficiência em si. Todos conhecem o fato de que alguns surdos não gostam de ser considerados deficientes auditivos e o fato de que algumas pessoas deficientes auditivas não gostam de ser consideradas surdas. Também existem pessoas surdas ou com deficiência auditiva que são indiferentes quanto a serem consideradas surdas ou deficientes auditivas.
A origem dessa diversidade de preferências está no grau da audição afetada.
No plano pessoal, a decisão quanto a usar o termo “pessoa com deficiência auditiva” ou os termos “pessoa surda” e ”surda”, fica por conta de cada pessoa. Geralmente, pessoas com perda parcial da audição referem-se a si mesmas com tendo uma deficiência auditiva. Já as que têm perda total da audição preferem ser consideradas surdas.
Tecnicamente, considera-se que a deficiência auditiva é a “perda parcial ou total bilateral, de 25 (vinte e cinco) decibéis (db) ou mais, resultante da média aritmética do audiograma, aferida nas freqüências de 500HZ, 1.000HZ, 2.000Hz e 3.000Hz” (art. 3º, Resolução nº 17, de 8/10/03, do Conade – Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Portadora de Deficiência). Esta resolução alterou o art. 4º do Decreto nº 3.298/99, por causa do “inadequado dimensionamento das deficiências auditiva e visual” estabelecido nesse decreto federal. Em 2/12/04, o Decreto nº 5.296, de 2/12/04, alterou o art. 4º do citado Decreto nº 3.298, passando de 25 decibéis para 41 decibéis, obedecendo a Resolução do Conade, conforme segue:
Art. 70.  O art. 4o do Decreto no 3.298, de 20 de dezembro de 1999, passa a vigorar com as seguintes alterações:
“Art. 4o (…), II - deficiência auditiva - perda bilateral, parcial ou total, de quarenta e um decibéis (dB) ou mais, aferida por audiograma nas freqüências de 500HZ, 1.000HZ, 2.000Hz e 3.000Hz”.

Para o deficiente auditivo

"Pra mim a deficiência não esta na falta de um membro , a deficiência esta naqueles que não sabem sentir, que não sabem olhar com mais carinho para as outras pessoas... esses sim são deficientes, os outros são especiais!"
Olá! Gostaria de saber de você,que é especial, se na infâancia você sofreu algum tipo de preconceito por pessoas ditas "normais" e o que mais te assusta no processo dito como de  inclusão perante a sociedade atual?
bjinhos e por favor respondam!